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Grupo invade estádio da Colina e agride funcionário do Amazonas

by Redação
A conquista do título de campeão da Segunda Divisão não foi tão festiva como esperavam os dirigentes do Amazonas Futebol Clube. Após o jogo, quando as luzes do estádio já estavam apagadas, um grupo de pessoas invadiu a Colina e agrediu funcionários do vencedor. Segundo a diretoria, pelo menos um funcionário, que preferiu não se identificar, ficou muito ferida, após ter sido encurralado pelos invasores em um dos pontos do estádio que já estava totalmente escuro. O forte policiamento montado para a partida, no entanto, havia se retirado completamente após o apito final. 
Segundo Lissando Breval, diretor financeiro do clube, as agressões começaram dentro do vestiário. Por sorte deles, os jogadores campeões já tinham ido embora. "Nosso vestiário foi invadido. Quebraram a porta e agrediram nosso funcionário. Identificamos várias integrantes da torcida do São Raimundo. O rapaz ficou todo quebrado. Absurdo da administração da Colina desligar as luzes com vários torcedores, inclusive famílias, ainda presentes. Futebol amazonense sai perdendo com esses atos - destacou Lissandro Breval.
O presidente do Conselho do Amazonas, Roberto Peggy, também confirmou o fato. "Realmente houve um incidente muito sério. Depois que acabou o jogo e todos já haviam saído do estádio. Só estavam no vestiário os profissionais de apoio, cuidando do nosso material. E na hora da invasão, um deles não conseguiu fugir e foi muito espancado. Mas queremos registrar que tomamos todas as providencias para evitar esse tipo de coisa, mas infelizmente aconteceu. Não quero culpar o São Raimundo, cuja torcida sempre nos tratou com dignidade. Mas como em todo lugar, alguns marginais se infiltram para causar esse tipo de problema", contou ele.
O funcionário agredido relatou os fatos, mas pediu para não ser identificado por medo de represálias, uma vez que está sempre no clube e teme sofre outras consequências. Segundo ele, um grupo de invasores o perseguiu juntamente com outros membros do clube. Ao tentar se esconder, acabou ficando encurralado em um dos pontos escuros do estádio. "Fó aí que começaram as agressões. Eram cerca de cinco pessoas me agredindo. Só escapei porque chegou uma senhora e deu o alarme para que outras pessoas me ajudassem", contou ele.
O fato de a administração do estádio apagar as luzes do estádio completamente após o fim da partida causou problemas também para os profissionais de imprensa que ainda concluiam seus trabalhos em campo e na cabine de transmissão. A equipe de reportagem da Rede Amazônica chegou a discutir com o administrador do estádio, conhecido como Maninho, quando foi reclamar sobre a falta de iluminação. "Ele foi muito agressivo. Chegou a dizer que se a gente queria bater papo deveríamos ir para casa. E depois ainda ofendeu nosso cinegrafista com palavrões", contou o repórter Vítor Hugo Gouveia, da Rede Amazônica.


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