Carioca de nascimento, Paulista por adoção e Amazonense de coração. Formado em Direito pela Universidade Mackenzie/SP. Radialista Esportivo. Cobriu campeonatos Paulista e Brasileiro. Autor de 2 livros sobre futebol. Fez parte do primeiro Conselho Consultivo do Museu do CRF. Membro do Memofut / SP. Colaborador do Portal Museu da Pelada.
Antônio Carlos Meninéa – Formado em Direito pela Universidade Mackenzie/SP. Radialista Esportivo. Cobriu campeonatos Paulista e Brasileiro. Autor de 2 livros sobre futebol. Integrante do primeiro Conselho Consultivo do Museu do CRF. Membro do MEMOFUT / SP. Colaborador do Portal Museu da Pelada.
Em 1984, o futebol amazonense vivia um de seus períodos mais férteis na história do futebol brasileiro. Jogos emocionantes no Vivaldo Lima e sempre com casa cheia.
Esse ano foi inesquecível para os torcedores do Nacional Futebol Clube, pois, o time passou a contar com Dadá Maravilha, o peito de aço e Edu, ex-ponta do Santos.
Ambos eram considerados veteranos em final de carreira, sendo citados como chacota, os velhinhos do Nacional que não iam arrumar nada. Só que não foi nada disso.
Dadá esbanjava saúde com suas arrancadas e continuava com seu faro de gols, impressionante para um trintão a caminho dos quarenta.
Edu desfilava sua velha categoria e dribles desconcertantes, como nos velhos tempos.
Ao final de 84, o Nacional acumulou títulos: Campeão da Copa do Rei Fayhad, no Marrocos e campeão Amazonense.
Dadá fez gols no Marrocos e foi artilheiro do Campeonato Amazonense com 14 gols, incluindo o gol do título na final contra o Rio Negro, que terminou empatado em 1×1.
Sim, o Nacional não era só Dadá e Edu, tinha Luís Florêncio, Hidalgo, Carlos Alberto Garcia, China, Bendelack e outros craques, mas foram os velhinhos e acabados Edu e Dadá, que calaram seus detratores.
Meninos e meninas, eu vi, Dadá e Edu no Nacional.
E quem foi Rei, jamais perde a Majestade!