O universo dos eventos esportivos é um dos mais prejudicados com a crise econômica e na saúde pública causado pelo novo coronavírus (Covid-19). Há pouco dias foi anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos e todos os campeonatos das mais diversas modalidades estão parados.
Nos eventos participativos, o impacto é tão grande quanto todos os outros. São centenas de eventos adiados por todo o Brasil, entre corridas, ciclismo, triathlon e natação, além disso, há outro efeito colateral econômico: as inscrições.
Pensando na sobrevivência do mercado, pela primeira vez na história, mais de 150 organizadores de eventos esportivos e apoiadores do mercado de todo país se reuniram num único movimento para fortalecimento em continuidade das empresas, já que um mercado antes em expansão, encontra-se em perigo.
Segundo informações da plataforma de inscrições Ticket Agora, mais de 230 eventos já foram adiados nas últimas semanas, fato esperado diante do cenário que impede aglomerações de pessoas até que a proliferação do vírus seja controlada. A grande maioria, mais de 90% dos eventos foram adiados e não cancelados. “Diante dessa situação que estamos vivendo, a queda nas vendas de inscrições é uma realidade, mesmo para aqueles eventos do segundo semestre, chega a 98%”, afirma a plataforma Ticket Agora.
Está em risco uma força de trabalho com milhares de pessoas. Sem nenhuma receita, já que patrocinadores também cortaram verbas, a sobrevivência de eventos participativos, tanto os tradicionais, quanto os promissores, está em jogo.
O movimento #JUNTOSPELOESPORTE tenta recuperar o engajamento de atletas amadores por todo o Brasil, sem pedir que as pessoas saiam de casa agora, mas que, se possível, apostem na força dos eventos que vêm por aí, ainda em 2020 e mantenham suas inscrições.
Em Manaus, a TO GOAL Sports Ventures e a NeoCompetição aderiram à campanha.
Redação
Em meio a especulações sobre redução de salários no futebol durante a pandemia do coronavírus, o craque argentino Lionel Messi deixou tudo as claras no Barcelona. Em um comunicado oficial, disse que ele e o restante do elenco do clube catalão reduzirão seus salários em 70% enquanto continuar o estado de alarme na Espanha. “Vamos fazer contribuições para permitir que os funcionários do clube recebam 100% dos seus pagamentos”, disse o camisa 10 argentino.
Confira abaixo o comunicado na íntegra de Lionel Messi. Segundo a imprensa catalã, o tom do discurso do capitão do Barcelona é uma resposta a insinuações nos bastidores feitas pelo presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, de que o elenco não estava aceitando diminuir seus salários durante a crise.
“Muito se escreveu e disse sobre o elenco principal do FC Barcelona no que se refere aos salários dos jogadores durante esse período de estado de alarme.
Antes de nada, queremos deixar claro que nossa vontade foi sempre de aplicar uma redução no salário que recebemos, porque entendemos perfeitamente que se trata de uma situação excepcional e somos os primeiro que SEMPRE temos ajudado o clube quando ele nos pede. Incluído muitas vezes que o fazemos por iniciativa própria, e em outros momentos que achamos importante.
Por isso, não deixamos de nos surpreender que dentro do clube houve quem tratou de nos colocar em segundo plano e tentar colocar pressão sobre algo que sempre tivermos total noção de que faríamos. Dito isso, o acordo demorou alguns dias porque simplesmente nós estávamos buscando uma fórmula para ajudar o clube e também seus funcionários nesses momentos tão difíceis.
De nossa parte, chegou o momento de anunciar que, além de reduzir em 70% nossos salários durante o estado de alarme, vamos fazer contribuições para permitir que os funcionários do clube recebam 100% dos seus pagamentos enquanto dure essa situação.
Se não falamos até agora foi porque o prioritário para a gente a era encontrar soluções que fossem reais para ajudar o clube, mas também para os mais prejudicados nessa situação.
Não queremos nos despedir sem enviar um afetuoso abraço e muita força a todos os torcedores que estão passando mal em momentos tão duros, assim como todos aqueles que esperam pacientemente em suas casas o final dessa crise. Vamos sair dessa em breve e sairemos juntos.”
Pouco tempo depois, o Barcelona emitiu um comunicado oficial ratificando a decisão dos jogadores e explicando detalhes de como será a redução dos salários.
Texto e foto: GloboEsporte.com
As Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio 2020 foram oficialmente adiadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta terça-feira por causa da pandemia de coronavírus. A decisão foi tomada após uma teleconferência entre Thomas Bach, presidente do COI, e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão, para resguardar a segurança de atletas, técnicos e de todos que participariam diretamente ou indiretamente das competições. A nota oficial não informa uma nova data para as competições, mas diz que deverão ocorrer até o verão de 2021.
“Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro-Ministro do Japão concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada de Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020, mas o mais tardar no verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e na comunidade internacional”, diz o comunicado do Comitê Olímpico Internacional divulgada nesta terça-feira.
O orçamento de todos os Jogos terá de ser revisto. O contrato com algumas das sedes esportivas também passará por uma renegociação. Há ainda a preocupação sobre como ficará a questão dos ingressos e devolução de dinheiro para quem não quiser mais ir aos Jogos. O evento, ainda que possa ser adiado para 2021, permanecerá com o mesmo nome: Tóquio 2020.
A pandemia de coronavírus já registrou mais de 390 mil casos e mais de 17 mil mortes por complicações da Covid-19 em todo o mundo. Um levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins apontou que até o último domingo, mais de 318 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus. A maior parte das mortes mundiais está concentrada na Itália, são mais de 5,4 mil até o momento. O país registrou no último sábado um aumento de quase 800 mortes em apenas um dia. A Itália tem mais de 59,1 mil infectados pelo vírus, atrás apenas da China, que desde o início do surto, em dezembro de 2019, acumulou mais de 81 mil casos de Covid-19.
Em sua 32ª edição, a previsão era de que 11 mil atletas, de pelo menos 204 países, disputassem os Jogos, distribuídos por 33 esportes. Se não bastasse esse contingente de pessoas, o COI e o Comitê Organizador do Japão tinha por estimativa que as provas recebessem até cinco milhões de espectadores de todo o mundo, nos 43 locais de disputas.
No total, 178 atletas brasileiros já estavam classificados para as Olimpíadas de Tóquio. A previsão do Comitê Olímpico do Brasil (COB) era a de que o número de representantes do país ficasse entre 250 e 300 competidores.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, realizaram uma conferência por telefone nesta manhã para discutir o ambiente de constantes mudanças com relação ao Covid-19 e as Olimpíadas de Tóquio de 2020.
Estiveram juntos ainda Mori Yoshiro, presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020; o ministro olímpico, Hashimoto Seiko; o governador de Tóquio, Koike Yuriko; o presidente da Comissão de Coordenação do COI, John Coates; Diretor Geral do COI, Christophe De Kepper; e o diretor executivo dos Jogos Olímpicos do COI, Christophe Dubi.
Bach e Abe expressaram sua preocupação em comum com a pandemia mundial do Covid-19 e o que isso está fazendo na vida das pessoas e com o impacto significativo que está causando nos preparativos dos atletas em todo o mundo para os Jogos.
Em uma reunião muito amigável e construtiva, os dois líderes elogiaram o trabalho do Comitê Organizador de Tóquio 2020 e observaram o grande progresso que está sendo feito no Japão para lutar contra o Covid-19.
A propagação sem precedentes e imprevisível do surto viu a situação no resto do mundo se deteriorar. Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a pandemia do COVID-19 está “acelerando”. Atualmente, existem mais de 375.000 casos registrados em todo o mundo e em quase todos os países, e seu número está aumentando a cada hora.
Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro-Ministro do Japão concluíram que as Olimpíadas de Tóquio devem ser remarcadas para uma data posterior a 2020, mas não depois do verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e a comunidade internacional.
Os líderes concordaram que os Jogos Olímpicos de Tóquio poderiam ser um farol de esperança para o mundo durante esses tempos difíceis e que a chama olímpica poderia se tornar a luz no fim do túnel em que o mundo se encontra atualmente. Portanto, foi acordado que a chama olímpica permanecerá no Japão. Também foi acordado que os Jogos manterão o nome de Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020.
Antes do seu adiamento, os Jogos de Tóquio eram apontados como os mais lucrativos da história. Agora, a previsão é a de que haja um impacto negativo no Produto Interno Bruto (PIB) do país em 1,4%. Somente em contratos celebrados com patrocinadores, o Japão arrecadou a impressionante cifra de US$ 3,1 bilhões (R$ 15,5 bilhões), ao estabelecer parcerias com 65 empresas. Esse valor supera em três vezes o recorde anterior, que era dos Jogos de Londres 2012. O orçamento, agora, porém, terá de ser revisto. O contrato com algumas das sedes esportivas também passará por uma renegociação.
Com a venda de ingressos, a previsão era a de arrecadar US$ 800 milhões (R$ 4 bilhões). Para se ter uma ideia do sucesso da comercialização das entradas, os Jogos Rio 2016 chegaram ao total de R$ 1,2 bilhão.
Texo: Globoesporte.com/Foto: EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA
Os torcedores ainda nem assimilaram a decisão da FAF de interromper o campeonato 2020. Mas os clubes já estão brigando pelos títulos e classificações nacionais. Isso já era esperado, logicamente. Resta saber qual será a decisão salomônica que a FAF vai tirar da cartola para resolver o problema que tem tudo para ir bater na justiça desportiva.
A principal disputa é pelo título de campeão. O Amazonas, líder absoluto na contagem de pontos geral no momento da interrupção do campeonato, quer ser proclamado campeão. Por outro lado, o Manaus alega que ele deve ficar com o titulo, uma vez que foi o vencedor do primeiro turno e já estava automaticamente classificado para a final da competição.
O diretor do Manaus, Rodrigo Novaes, já deu entrevista dizendo que nada mais justo do que dar o título para o Gavião do Norte. “A situação do Manaus é a menos delicada entre os clubes. Foi campeão em 2019 e ganhou o primeiro turno de 2020. Eu acho que a Federação e a CBF devem confirmar que é um campeonato eliminatório em 2020 e não classificatório. O Manaus foi campeão em 2019. Vencemos o primeiro turno. Então não devem tomar uma decisão diferente que declarar o Manaus campeão de 2020” disse ele em entrevista.
Mas nem todos pensam assim. o presidente do conselho deliberativo do Amazonas, Roberto Peggy, lembra que seu clube encerrou a competição como líder da classificação geral, com 24 pontos, dois a mais que o Manaus FC. “Ao encerrar você garante o primeiro lugar da classificação técnica ao Amazonas FC, que somando os dois turnos terminou como líder isolado. Então ele teria que ser declarado campeão do Amazonense deste ano. Deixamos para a FAF e para a CBF decidirem quem foi campeão, quem teve a vaga na Série D e Copa do Brasil e quem vai disputar as competições nacionais – disse Peggy.
O Campeonato Amazonense foi encerrado antes da realização da quarta rodada do segundo turno. Atual tricampeão, o Gavião do Norte levou o primeiro turno e tinha garantido uma vaga na Copa do Brasil.
Já o Amazonas FC terminou na liderança geral, com 24 pontos e 10 a mais que o quarto colocado, Fast, o que lhe garantiria vagas na Copa do Brasil e Série D. O Penarol, em terceiro na classificação geral, tinha a segunda vaga na quarta divisão. O lanterna Iranduba e o vice-lanterna Princesa estavam na zona do rebaixamento.
Foto: Rômulo Almeida/GE Amazonas
A alegação foi a mesma que havia determinado a paralisação da competição. Por conta da pandemia de Coronavírus (Covid-19), a Federação Amazonense de Futebol e os oito clubes que formam a primeira divisão estadual decidiram pelo cancelamento definitivo do Campeonato Amazonense de Futebol de 2020, que ao ser paralisado se encontrava em sua quarta rodada do returno.
Um detalhe, no entanto, não foi definido ainda. A decisão de antecipar o fim do campeonato aconteceu por unanimidade, mas alguns pontos ficaram divergentes. Não se sabe se o Campeonato será considerado cancelado, de forma que todos os jogos disputados sejam considerados nulos como se nunca tivessem existido, ou se será registrado como encerrado, levando em consideração as partidas disputadas.
Os oito clubes – Nacional, Manaus, Fast, São Raimundo, Princesa, Penarol, Amazonas e Iranduba – assinaram um documento considerando que não haverá mais a conclusão do Campeonato. Ou seja, os jogos restantes foram cancelados definitivamente.
Mas como ficará a competição em termos de história e classificação para as futuras competições nacionais? Isso somente será definido em outra reunião, ainda a ser marcada. Nesta nova reunião será definido se haverá um campeão, quem serão os rebaixados e quais os classificados para a Série D e Copa do Brasil. Somente o Manaus tem futuro garantido, pois já havia conquistado vaga na Série C deste ano.
Tudo indica que isso ainda vai gerar muita discussão entre os clubes. Certamente haverá quem se sentirá prejudicado, seja qual for a decisão da próxima reunião. Já se espera, alguns embates na Justiça Desportiva depois que a Confederação Brasileira de Futebol decidir como ficará o futebol brasileiro neste fim de temporada.
O fato é que na reunião desta sexta-feira na FAF, seis clubes – Nacional, Princesa, Fast, São Raimundo, Irandua e Manaus – votaram pelo cancelamento do campeonato, enquanto outros dois – Penarol e Amazonas – queriam o encerramento da competição. Isso já demonstra que haverá disputa judicial pelas vagas nos torneios nacionais.
O diretor de competições da FAF, Ivan Guimarães, explicou que a decisão foi tomada para que os clubes pudessem liberar seus elencos e comissão técnica, evitando gastos desnecessários devido a ausência de jogos. E também para que todos pudessem voltar aos seus Estados de origem (muitos são de fora) para cuidar da família durante a crise.
Apenas o Manaus, que está na Série C, o Fast e o Nacional, na Série D, manterão seus elencos ainda por um tempo. Pelo menos até ter a definição da CBF quanto ao futuro das competições. Os demais, envolvidos somente no Estadual, devem encerras suas atividades imediatamente.
A discussão agora é pelas vagas de 2021. Quando o campeonato foi paralisado, o Amazonas era o líder na classificação geral com 24 pontos. Com isso estaria teoricamente garantido na Copa do Brasil e na Série D. O Penarol, terceiro colocado no geral, ficaria com a outra vaga na Série D, uma vez que o segundo colocado – o Manaus – já estaria na Série C. E pelo mesmo critério de classificação geral, Iranduba e Princesa do Solimões estariam rebaixados para a Série B do Campeonato Estadual 2021.
O torcedor amazonense agora não tem o que fazer a não ser esperar pela definição dos dirigentes e torcer para que seus times estejam nas competições nacionais. Mas torcer em casa, pois jogo em estádio tão cedo não vai acontecer.
Foto: Lissandro Windson/FAF
Com o campeonato paralisado, os clubes são os que mais sofrem. As contas se acumulam, os contratos vencem e os patrocinadores tendem a sair e cena. Mas a saúde não pode ser deixada de lado por conta disso. Diante desse impasse, a Federação de Futebol do Amazonas e os clubes farão nova reunião na próxima semana para definir o futuro das competições profissionais no Estado. O surto de Coronavírus continua, mas muitos querem que a bola volte a rolar nos estádios.
Paralisado desde o dia 17, o Campeonato Amazonense somente deveria voltar no dia 2 de abril, conforme decidido em reunião na sede da FAF na semana passada. Na ocasião, já havia quem defendesse a continuação dos jogos em condições especiais. O São Raimundo, por exemplo, sugeriu jogos com portões fechados, como está acontecendo em alguns Estados.
A maioria, no entanto, votou pela paralisação da competição. E agora uma nova reunião debaterá o assunto para analisar a possibilidade de retornas as atividades. Segundo a diretoria da FAF, os clubes é quem devem determinar ou não a volta dos jogos. “Eles é quem estão sentindo na pele os efeitos dessa crise, principalmente no lado financeiro”, disse o diretor de competições Ivan Guimarães.
Tudo indica que a reunião decisiva já acontecerá na próxima segunda-feira, dia 23. Alguns clubes suspenderam todas as atividades até domingo, esperando essa definição dos dirigentes.
O Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJD-AM), por meio do presidente Édson Rosas Júnior, divulgou nota oficial nesta terça-feira na qual comunica que paralisa todas as suas atividades por conta da situação de pandemia do Novo Coronavírus e as recomendações do Ministério da Saúde.
A decisão é parecida com a da Federação Amazonense de Futebol, que paralisou o estadual profissional e Sub-19 no mesmo dia. De acordo com a nota do TJD-AM, as sessões de instruções e julgamentos estão suspensas no período de 18 a 27 de março. Diz ainda que suspensão pode ser prorrogada caso seja necessário.
Integra da nota:
ATO DO PRESIDENTE n. 001/2020
SUSPENDE AS SESSÕES DE JULGAMENTO TEMPORARIAMENTE
O Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Amazonas – TJD/AM, usando de suas atribuições legais e o disposto no artigo. 9˚-I1 do CBJD e Regimento Interno.
CONSIDERANDO, a caracterização do COVID-19, Corona Vírus, como situação pandêmica;
CONSIDERANDO, a suspensão das competições promovidas pela Federação Amazonense de Futebol – FAF;
CONSIDERANDO, as recomendações do Ministério da Saúde;
R E S O L V E:
Em caráter temporário, SUSPENDER as sessões de instrução e julgamento, bem como, todos os prazos, de 18 de março a 27 de março do corrente ano, podendo ser prorrogado este período caso seja necessário.
Este Ato em vigor na data de 18 de março de 2020.
PUBLIQUE-SE, INTIME-SE E COMUNIQUE-SE COM URGÊNCIA.
Gabinete do Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Amazonas, Manaus (AM), 17 de março de 2020.
EDSON ROSAS JÚNIOR
PRESIDENTE DO TJD
LIGA NACIONAL DE FUTSAL FEMININO (LNFF), DEFINE SEDES DO SEU PRIMEIRO EVENTO NACIONAL: AS DISPUTAS DA CATEGORIA SUB 20 / 2020!! Sedes definidas para o primeiro Evento Nacional da LNFF nesta temporada 2020.
A primeira Edição das Disputas da Categoria Sub 20 já tem suas Sedes Oficializadas para a 1a. fase de disputas Classificatórias”
COMUNICADO OFICIAL 00019/2020 DA LNFF!!
ASSUNTO: DISPUTAS DA CATEGORIA SUB 20 E PROVIDÊNCIAS QUANTO A ATUAL SITUAÇÃO DA EXPANSÃO DO CORONAVÍRUS!!
A LNFF (Liga Nacional de Futsal Feminino) comunica através de seu Presidente as seguintes determinações:
DIANTE DOS FATOS:
1- Da expansão da pandemia da doença denominada COVID-19 que vem criando um alerta em toda a população mundial, e as Autoridades constituídas tomando suas providências cabíveis quanto a sua prevenção e futura solução.
2- A LNFF buscando sempre respeitar as leis vigentes e seguindo as recomendações do Ministério de Saúde e as providências tomadas pelas Secretarias de Saúde dos Estados Brasileiros.
DETERMINAÇÕES:
3- A LNFF comunica Oficialmente que as rodadas de sua competição nos dias 27, 28 e 29/03/2020 nas Sedes GRUPO B (Guarapuava-PR) e GRUPO C (Manaus-AM) estão oficialmente Canceladas por tempo indeterminado.
4- A LNFF determinará as novas datas conforme Liberação do Ministério de Saúde, e acompanhará o calendário (retorno) das disputas do órgão máximo do país a CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão).
Contamos com a compreensão e colaboração de todos para mais essa batalha contra essa nova ameaça. E essas providências que se fazem necessárias.
16/03/2020- Cláudio Luiz Kleiner-Presidente da LNFF.
O São Raimundo venceu o Fast por 1 a 0 neste domingo, no estádio Ismael Benigno, a Colina, pela terceira rodada do segundo turno, e somou seus primeiros três pontos na segunda fase. O resultado foi muito comemorado pelo Tufão, que voltou a vencer depois de cinco partidas e deixou a zona de rebaixamento. O gol da vitória, um golaço, foi marcado por Wendell, ainda no primeiro tempo.
Mas foi o Fast que começou melhor. Logo no primeiro minuto obrigou Lucão a uma boa defesa, em conclusão de Igor na entrada da área, que chegou batendo no canto e quase abriu o placar. A pressão do Fast continuou e somente nos minutos finais o Tufão passou a equilibrar as ações. Na sua primeira boa chance, aos 23 minutos, chegou ao gol da vitória. Wendell recebeu de Negueba, driblou o goleiro e concluiu para o gol vazio, fazendo a festa da torcida que foi a colina incentivar o time apesar da campanha modesta.
Sem outra alternativa, o Fast voltou para o segundo tempo com mais disposição para o ataque. Mas o time não conseguiu ser feliz nas conclusões e esbarrava no bom esquema tático da defesa do São Raimundo, que por sua vez fez de tudo para garantir o resultado e sair da incômoda zona do rebaixamento.
Foto: Divulgação
Foi difícil, mas o Manaus conseguiu manter a invencibilidade no Campeonato Estadual e arrancou o empate com o Nacional, neste domingo, na Arena da Amazônia. O resultado de 1 a 1, no entanto, se deveu mais ao esforço e a superação do time que, mesmo inferiorizado no marcador e com um jogador a menos, não se entregou. Randerson marcou para o Leão da Vila, enquanto Rodrigo Fumaça empatou para o Gavião.
o Nacional começou o jogo dando a impressão que seria o time a quebrar a invencibilidade do Gavião do Norte. Com mais posse de bola, nem se assustou quando o adversário meteu um chute no travessão, com Panda, em cobrança de falta. Na verdade, o Nacional dominou o primeiro tempo até o último minuto, quando ainda foi favorecido pela expulsão de Panda, que tomou o segundo cartão amarelo e deixou o jogo.
No segundo tempo, o Nacional passou a explorar melhor os contra-ataques, principalmente com Randerson e Romarinho. E conseguiu abrir o placar aos 15 minutos, em boa jogada de Romarinho, que rolou para Randerson concluir sem chande de defesa para o goleiro Gleibson. Com um jogador a mais e vencendo o jogo, o Nacional continuou a pressionar. Mas foi o Manaus que arrancou o empate na raça. Igor cobrou o lateral e Rodrigo Fumaça aproveitou o rebote da zaga para deixar tudo igual na Arena.
Foto: João Normando
Esse ano não vai ser igual aquele que passou. O 3B mostrou que caminha a passos largos rumo ao acesso para a divisão principal do Campeonato Brasileiro Feminino ao estrear na competição goleando o Atlético-AC por 7 a 0, neste domingo, na Arena da Amazônia. Gols marcados por Gabi (três), Brenda (dois), Cíntia e Paulinha.
O time amazonense já entrou em campo com muito mais disposição que o adversário. Aos oito minutos, Gabi cobrou falta com categoria e marcou o primeiro gol do jogo, abrindo a goleada na Arena da Amazônia. Depois de pelo menos três oportunidades perdidas, o 3B chegou ao segundo gol, após uma falha da goleira adversária. Cintia pegou a sobra e tocou para Gabi o segundo gol dela no jogo, aos 30 minutos. Dois minutos depois Gabi voltou a marcar, novamente em cobrança de falta e fez seu terceiro gol na partida. Já merecia pedir música no Fantástico. E ainda no primeiro tempo o time amazonense teve tempo de marcar o quarto gol. Dessa vez quem fez foi Brena, aproveitando passe de Deise.
Com as substituições no intervalo, o 3B voltou um pouco mais lento. Mesmo assim continuou no ataque e somente não chegou uma uma goleada histórica por conta da grande atuação da goleira acreana Brenda. Mesmo assim, o quinto gol saiu aos 12 minutos. Cíntia passa por duas adversárias e faz o seu, beneficiada pelo desvio da trajetória da bola. O sexto gol foi de pênalti, aos 38 minutos, cobrado por Branda, um dos destaques da partida. Até que Paulinha, uma das estrelas do time, fechou a goleada. E com chave de ouro. Pegou a bola na intermediária, driblou várias adversárias e concluiu na saída da goleada. Final: 3B 7 a 0.
Foto: João Normando
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu suspender, a partir desta segunda-feira, dia 16/3, por prazo indeterminado, as competições nacionais sob sua coordenação que estão em andamento: Copa do Brasil, Campeonatos Brasileiros Femininos A1 e A2, Campeonato Brasileiro Sub-17 e Copa do Brasil Sub-20.
“Sabemos e assumimos a responsabilidade do futebol na luta contra a expansão da COVID-19 no Brasil”, afirma o presidente da CBF, Rogério Caboclo.
Em relação aos campeonatos estaduais, as Federações Estaduais de futebol, entidades organizadoras, terão deliberações específicas para cada competição, sendo respeitada a sua autonomia local.
A CBF seguirá em permanente contato com o Ministério da Saúde, unindo esforços para que o país e o esporte superem o grande desafio em relação à pandemia, torcendo para que, o quanto antes, possamos voltar à normalidade.