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HISTÓRIAS E LENDAS AMAZÔNICAS – MANACAPURU: A TERRA DAS CIRANDAS

by Gilmar Couto

Paulo Almeida Filho – Servidor Público Federal Aposentado. Mestre Instalado e Grau 32 dos Corpos Filosóficos da Grande Loja Maçônica do Amazonas.

Manacapuru é um Município brasileiro localizado na Região Metropolitana de Manaus, no Amazonas.

Ocupa uma área de 7.329,234 km² e sua população, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, era de 95.330 habitantes, sendo assim, o quarto município mais populoso do Estado, superado por Manaus, Parintins e Itacoatiara e o segundo de sua microrregião.

Com outros sete Municípios integra a Região Metropolitana de Manaus, a maior região metropolitana brasileira em área territorial e a mais populosa da Região Norte do Brasil.

Sua área representa 0.4666 % da área do Amazonas, 0.1902 % da Região Norte e 0.0863 % do território brasileiro. Sua padroeira é Nossa Senhora de Nazaré.

O município possui uma temperatura média anual com mínima de 24 °C e 35 °C como média máxima.

A vegetação, típica da região Amazônica é formada por florestas de várzea e terra firme, tendo ao seu redor um relevo composto por lagos, ilhotes e uma pequena serra.

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,614, sendo considerando inferior à média nacional e médio, comparando com o IDH apresentado pelo Estado que foi de 0,674.

A História de Manacapuru está fortemente ligada à aldeia dos Índios Mura, que se estabeleceram na margem esquerda do Rio Solimões por volta do século XVIII, fazendo com que surgisse a localidade.

Manacapuru é uma palavra de origem indígena, que deriva das expressões Manacá e Puru.

Manacá é uma planta brasileira das dicotiledôneas da família solanaceae. Em tupi-guarani, a palavra significa “Flor”. A palavra “Puru” possui a mesma origem, sendo distinto apenas o significado, que quer dizer enfeitado ou matizado, assim sendo, Manacapuru em tupi-guarani significa ‘’Flor Matizada’’.

Além dessas características, Manacapuru é conhecida nacionalmente como a Princesinha do Solimões, apelido que ostenta desde meados do século XIX.

Muitos de seus atrativos naturais são conhecidos nacionalmente, assim como suas festas populares que estão entre as mais visitadas por turistas na Amazônia.

A ideia inicial da Ciranda partiu do professor José Silvestre do Nascimento Souza, que aceitou a proposta de criação de um “cordão folclórico”, do diretor do Colégio Sólon de Lucena de Manaus. Silvestre, inicialmente, teria tentado ensinar variedades folclóricas aos alunos daquele colégio e por último, ensinou a “Dança da Ciranda”, chamada, primeiramente, de “Ciranda de Tefé”.

No começo da década de 1980, orientado pelo próprio Silvestre, a professora Perpétuo leva a dança ao Município de Manacapuru para a Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré. Com grandioso sucesso, outros grupos de outras escolas foram formados nas Escolas Estaduais José Seffair e José Mota.

Em meados da década de 90, as cirandas deixam de pertencer às escolas e são criadas as Agremiações.

A exemplo de Parintins, Manacapuru passou a ser conhecida por seu Festival folclórico. Porém, ao invés do característico boi bumbá, a cidade é conhecida por suas cirandas.

Agremiações de Ciranda tocam um estilo de música típico local e apresentam desfiles competitivos.

O Festival das Cirandas é realizado anualmente no “Cirandódromo” localizado no Parque do Ingá e tem atraído grande número de turistas. Manacapuru ficou conhecido como a “Terra das Cirandas”.

Três agremiações compõem o Festival: FLOR MATIZADA, GUERREIROS MURA E TRADICIONAL.

A primeira foi a Flor Matizada (E.E. Nossa Senhora de Nazaré), em seguida a Tradicional (E.E. José Seffair) e por último a Guerreiros Mura (E.E. José Mota).

O primeiro Festival como competição aconteceu em 1997, quando a brincadeira deixou as quadras das escolas para ganhar status de principal manifestação folclórica da cidade.

Em 1998, o Festival mudou de endereço e passou a ser realizado na recém construída Arena Parque do Ingá e tomou grandes proporções.

Fonte: Google e Site das Cirandas.

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