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HISTÓRIAS E LENDAS AMAZÔNICAS: O EXÉRCITO BRASILEIRO NA AMAZÔNIA

by Gilmar Couto

Paulo Almeida Filho – Servidor Público Federal Aposentado.

O Comando Militar da Amazônia (CMA) é um dos Comandos Militares do Brasil com sede na cidade de Manaus (AM). É o comando de área que compreende os Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e envolve a 12ª. Região Militar.

O CMA foi criado pelo Decreto Nº. 40.179 de 27/10/1956 da Presidência da República, usando das atribuições que lhe confere o Art. 87, inciso I da Constituição em vigor e que é a área do Território Nacional abrangida pela Amazônia e constitui uma região de características fisiográficas e humanas, com uma série de problemas relevantes e complexos, como da proteção da fronteira contra os ataques periódicos de elementos estrangeiros aos seringais, repressão ao contrabando, dificuldades dos meios de transportes e escassez dos meios de comunicações do norte do país.

Amazônia Brasileira compreende vastíssima extensão de terras e a maior bacia hidrográfica do mundo – a bacia do Amazonas. Além da Região Norte, dela fazem parte os Estados do Mato Grosso e fração do Estado do Maranhão. É o que chamamos de Amazônia Legal.

O Capitão do Exército Português Pedro Teixeira, desbravador e explorador, foi o responsável há mais de três séculos, pelo início da posse da Amazônia para Portugal. Deve-se a ele a exploração de mais de 10.000 km² de rios e trilhas em toda a bacia Amazônica, partindo de Belém do Pará e chegando até Quito no Equador.

O Comando Militar da Amazônia, sob o comando do General Rodrigo Octávio Jordão Ramos mudou sua sede para Manaus em 1969, quando passou a acumular o comando com a recém-criada 12ª. Região Militar na capital do Amazonas, ao mesmo tempo em que se separava da 8ª. RM, que passava a ser OM subordinada.

Em 1982, os Comandos do CMA e a 12ª. RM foram separados, passando as 8ª. e 12ª. RM a situação de subordinadas ao CMA. Em 11 de Julho de 2013: o Decreto Nº. 8.053 criou o Comando Militar do Norte – CMN, com sede em Belém/PA, recebendo do CMA todas as Organizações Militares situadas nos Estados do Pará e Amapá, com exceção do 8º. BEC, que permaneceu subordinado ao CMA.

Separado da área do Comando Militar da Amazônia – CMA, recebeu a responsabilidade de segurança estratégica sobre a banda oriental da Amazônia Legal, acrescida de parte dos Estados do Tocantins e Maranhão.

Com o passar dos anos, o CMA cresceu em importância no cenário nacional e, hoje, engloba organizações militares de todas as armas, quadros e serviços, participando do processo de consolidação da defesa do Território Nacional, haja vista guarnecer mais de 9 mil km de fronteiras com sete países sul-americanos, fator que impõe ao CMA preocupação constante com o adestramento e preparo de seu contingente.

O CMA está organizado com quatro brigadas de infantaria de selva. Além dessas grandes unidades operacionais dispõe, ainda, da 12ª. Região Militar, em Manaus – AM, que é o grande comando logístico-administrativo, além do 2º. Grupamento de Engenharia, grande Comando encarregado da construção de aquartelamentos e suas infraestruturas e, principalmente, construção e manutenção de estradas.

Conta, também, com organizações militares diretamente subordinadas que completam os meios necessários para o apoio ao Comando. Pode operar em conjunto com a Marinha, por meio do Comando do 9º. Distrito Naval e com a Força Aérea, por intermédio do VII Comando Aéreo Regional, ambos sediados em Manaus/AM.

Com esses meios, o CMA pode projetar o poder militar em toda a área Amazônica, em curtíssimo espaço de tempo e sustentar o apoio logístico a grandes distâncias. O CMA é na região amazônica, o mais importante vetor de colonização, ocupação dos grandes espaços e vazios demográficos ainda existentes.

Cumprindo seu papel social, coopera na modernização e no progresso de todas as comunidades da área, não só com componente militar, mas, também, na saúde, educação, estudos e pesquisas científicas e em muitos outros campos. Presta inestimável ajuda às populações indígenas ribeirinhas, principalmente, pelo atendimento médico nos hospitais militares.

É importante coadjuvante no Projeto Calha Norte de revitalização e vivificação da fronteira e desfruta excelentes relações com as Forças Armadas dos países lindeiros.

Hoje, o Comando Militar da Amazônia enquadra um efetivo aproximado de 17 mil homens, numa área de responsabilidade que se estende pela Amazônia Ocidental, compreendendo os Estados do AcreAmazonas,  Rondônia e Roraima.

No Estado do Amazonas, estão subordinadas ao CMA, as seguintes corporações: Em Manaus: Comando do Comando Militar da Amazônia; 4º. Centro Geográfico; Companhia de Comando do Comando Militar da Amazônia; 7º. Batalhão de Polícia do Exército; Centro de Instrução de Guerra na Selva; 12º. Centro de Gestão; Contabilidade e Finanças do Exército; Colégio Militar de Manaus;1º. Batalhão de Comunicações de Selva; 4º. Batalhão de Aviação do Exército;12º. Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva; 3ª. Companhia de Forças Especiais; 4ª. Companhia de Inteligência; Comando da 12ª. Região Militar; Companhia de Comando da 12ª. Região Militar; 12º. Batalhão de Suprimento; Hospital Militar de Área de Manaus; Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia; 1º. Batalhão de Infantaria de Selva; Aeromóvel e; Parque Regional de Manutenção da 12ª. Região Militar.

Municípios do Amazonas – Em Barcelos 3º. Batalhão de Infantaria de Selva. O dia do Exército é comemorado em Barcelos, com formatura e realização de um concurso cultural de redação, promovido pelo 3º. Batalhão de Infantaria de Selva.No dia 19 de abril, o Regimento Araribóia realizou a formatura alusiva ao Dia do Exército em comemoração aos 370 anos. Na ocasião, foi entregue a Medalha Exército Brasileiro a quatro personalidades civis e premiação do concurso de redação, com a participação de escolas estaduais da cidade de Barcelos, o tema foi: “A Importância dos Valores Cívicos e Patriotismo”.  

“Os valores cívicos que são essenciais para um país patriótico são: a coragem para defendermos o nosso país, compromisso, a legalidade, a solidariedade para ajudarmos quem necessita da participação, transparência, civilidade para resolvermos tudo através do diálogo, ou seja, devemos ter respeito ao nosso país.” Além do concurso foram realizadas palestras sobre a história do Exército e formas de ingresso, proferidas pelos militares do Batalhão.

Em Humaitá54º. Batalhão de Infantaria de Selva. No dia 20 de janeiro, em apoio à Secretaria Municipal de Saúde, o 54º. Batalhão de Infantaria de Selva (54º. BIS), realizou a recepção e o descarregamento de um lote com 2273 doses de vacinas contra a Covid-19 oriundo de Manaus. Os militares do 54º. BIS envolvidos na atividade transportaram as vacinas para o Hospital Regional de Humaitá. A operação logística de recebimento e transporte das vacinas contou ainda, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do 4º. Batalhão de Polícia Militar (4º. BPM), do 2º. Pelotão Destacado do Corpo de Bombeiro Militar (PDBM) e de integrantes dos Poderes Executivo e Legislativo do município.

O 54º. Batalhão de Infantaria de Selva desencadeia ação contra crimes ambientais em Apuí, no Amazonas Verde Brasil 2 – Apuí (AM).

Em São Gabriel da Cachoeira – Hospital da Guarnição de São Gabriel da Cachoeira; 2ª. Brigada de Infantaria de Selva; Comando da 2ª. Brigada de Infantaria de Selva; 2º. Batalhão Logístico de Selva; 22º. Pelotão de Polícia do Exército; 2º. Pelotão de Comunicações de Selva; 21ª. Companhia de Engenharia de Construção no Amazonas. O Hospital de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira beneficia a comunidade da Ilha das Flores. Na oportunidade, os militares realizaram ações de promoção da saúde, prestaram atendimento médico e distribuíram kits para higiene oral. A equipe do HGUSGC conta com profissionais das áreas de ginecologia, pediatria, clínica geral, odontologia, enfermagem e fisioterapia, contribuindo para prover assistência médica e educação em saúde na comunidade.

Em Tabatinga – Tabatinga é uma palavra de origem indígena que no Tupi significa “barro branco” de muita viscosidade, encontrado no fundo dos rios. O Comando de Fronteira Solimões 8º. Batalhão de Infantaria de Selva; Hospital da Guarnição de Tabatinga; 2º. Pelotão Especial de Fronteira – Ipiranga às margens do Rio Içá; . PEF – Palmeiras do Javari, às margens do Rio Javari; 3°. PEF – Vila Bittencourt, às margens do rio Japurá; 4°. PEF – Estirão do Equador, às margens do rio Javari.

O brado que nos identifica revela a nossa história. Somos uma organização militar edificada na floresta. Ocupamos uma parte da Amazônia muito cobiçada no século XVII pelos holandeses, franceses e ingleses. À época foram estabelecidos comércios e construídos pequenos fortes na Região. E foi a partir da necessidade de firmar território, afirmando assim a soberania sobre tal área, que hoje se tem, em Tabatinga (AM), o Comando de Fronteira Solimões / 8°. Batalhão de Infantaria de Selva (CFSol / 8°. BIS), criado em 1992.

Em 1949, o Forte foi transformado em 5°. Pelotão de Fronteira. Em 1967, foi criada a Colônia Militar de Tabatinga com as finalidades de nacionalizar as fronteiras do País, criar e fixar núcleos de população e promover o desenvolvimento e manter a segurança da área pela vigilância permanente. Em 1969, foi criado o Comando de Fronteira Solimões / 1°. Batalhão Especial de Fronteira e em 1992, o atual Comando de Fronteira Solimões / 8°. Batalhão de Infantaria de Selva.

1º. PEF – Palmeiras do Javari: Teve sua primeira povoação em 1940, com uma vila formada por seringueiros. A presença militar deu-se em 1961. Sua atual nomenclatura surgiu da criação do 8º. Pelotão de Fronteira, em 1995, por meio do Decreto Nº. 38.318.

2º. PEF – Ipiranga: Originário do Pelotão destacado, em 1934, pelo 27º. Batalhão de Caçadores, atual 1º. Batalhão de Infantaria de Selva (Manaus/AM), na calha do Rio Solimões, na localidade de Vila Nova do Tonantins, atual cidade de Tonantins. Esse pelotão foi deslocado para a Comarca de Santo Antônio de Içá, recebendo a denominação de Pelotão Içá. Em 1952, foi deslocado novamente por necessidade de um posto militar no Rio Içá. O novo aquartelamento teve sua construção concluída em 1956 e recebeu a denominação de 2º. Pelotão Especial de Fronteira (2º. PEF).

3º. PEF Vila Bittencourt: Há relatos de antepassados que dizem ter sido povoado por Incas que utilizavam a região para agricultura de curta duração, com a finalidade de se abastecerem para seguir viagem ao longo da Bacia Amazônica. Com o início da II Guerra Mundial, houve a criação do 3º. PEF, na cidade de Santo Antônio de Içá. Em 1942, o 3º. PEF foi deslocado para Vila Bittencourt, mas com o mesmo nome histórico de Pelotão Japurá, sendo diretamente subordinado a Manaus. Somente em 1969, o Pelotão passou a ser subordinado ao CFSol/1º. BEF, atual CFSol/8º. BIS.

4º. PEF – Estirão do Equador: Teve sua primeira povoação em 1950 e foi fundado em 14 de dezembro de 1953. Inicialmente chamado Seringal Brasil, tendo em vista uma grande concentração de seringueiros nessa área. Devido à existência de um igarapé (um pequeno rio por onde passam somente canoas) que se chamava equador, juntamente ao fato de a frente do pelotão apresentar um trecho mais reto ao longo do Rio Javari conhecido como estirão, surgiu o nome da comunidade “Estirão do Equador”.

Em Tefé – 16ª. Brigada de Infantaria de Selva; Comando da 16ª. Brigada de Infantaria de Selva; Companhia de Comando da 16ª. Brigada de Infantaria de Selva; 17º. Batalhão de Infantaria de Selva; 16ª. Base Logística de Selva; 34º. Pelotão de Polícia do Exército; Base de Administração da Guarnição de Tefé; 16º. Pelotão de Comunicações de Selva e Posto Médico de Tefé. No dia 20 de fevereiro, foi comemorado o 181º. aniversário de criação do 17º. Batalhão de Infantaria de Selva (17º. BIS) – Regimento Curupayty. A programação festiva incluiu atividades como visitação de escolas, competição de futebol de campo, formatura, apresentação dos recém-chegados à Guarnição de Tefé (AM) e confraternização com a família Curupayty, reforçando os laços de camaradagem e coesão entre os integrantes do Batalhão.

A história da Unidade começou em meio à revolta da Cabanagem, durante o Império. Na ocasião, foi criado por intermédio do Decreto 31, de 28 de fevereiro de 1839, o então 4º. Batalhão de Caçadores, na província do Grão-Pará.  O fato registrou o início de uma expressiva trajetória de vitórias e honras, devoção e bravura, marcando para sempre a participação do 17º. BIS como organização militar protagonista no cenário da história do Brasil. Ao longo do Segundo Império e República, o 17º. BIS foi partícipe de gloriosas passagens de vitórias, denodo e sacrifício, durante as campanhas contra Oribe e Rosas, Tríplice Aliança, Federalista, Contestado, Revolução de 30, Revolução Constitucionalista de 32 e Segunda Guerra Mundial. Na atualidade, o 17º. BIS, como força de emprego local da 16ª. Brigada de Infantaria de Selva, mantendo as tradições de honra do Batalhão, vem contribuindo para o desenvolvimento da região amazônica e a proteção do meio ambiente. No contexto da Intensificação da presença da Força na faixa de fronteira, o Regimento Curupayty opera, diuturnamente, contra os ilícitos transfronteiríços e crimes ambientais.

Em Manaus – Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS): Subordinado ao Comando Militar da Amazônia, o Centro de Instrução de Guerra na Selva é um estabelecimento de ensino militar bélico que tem como missão especializar militares no combate na selva, realizando pesquisas e experimentações doutrinárias, para a defesa e proteção da Amazônia. A especialização de militares se dá por meio do Curso de Operações na Selva (COS), considerado como referência nacional e internacional na difusão da doutrina de operações na selva. Como pré-requisito para a matrícula, o militar voluntário é submetido a rigorosos testes físicos, intelectuais e psicotécnicos.

Ao completar 57 anos, o CIGS se orgulha de já ter formado um grande número de militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea, da Polícia e dos Bombeiros Militares. Também passaram pelo COS militares estrangeiros de 28 nações amigas, tipo de cooperação que permite maior integração e intercâmbio de conhecimento, além de fortalecer os laços de amizade do Brasil com outros países. Atualmente, o CIGS está estruturado em Divisões de Ensino, de Doutrina e Pesquisa, de Alunos, Administrativa, de Saúde, de Veterinária, na Companhia de Comando e Serviço, e na Companhia Auxiliar de Ensino.

O CIGS administra em Manaus um zoológico, que é o segundo ponto turístico mais visitado da cidade e que recebe em média 120 mil visitantes por ano. Conta com um acervo de 190 animais, muitos dos quais ameaçados de extinção no restante do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA). Neste zoológico, são realizados estudos sobre a fauna e a flora da região, em apoio a órgãos de pesquisa, contribuindo para a preservação e a conservação das espécies, dentro de um plano de gestão ambiental.

A primeira turma de Guerreiros de Selva foi formada em 1966, sob o comando do Coronel Jorge Teixeira, o “TEIXEIRÃO”, como era carinhosamente chamado pelos amazonenses. Sob sua orientação, “Os Pioneiros” superaram todas as dificuldades inerentes à época e deram ao Centro as melhores condições para o início de suas atividades, que, fruto do amor ao Exército, à Amazônia e ao Brasil, fizeram com que o CIGS fosse paulatinamente obtendo projeção no cenário nacional e internacional, tornando-se, hoje, a melhor escola de guerra na selva do mundo.

O CIGS foi criado pelo Decreto Presidencial Nº. 53.649, de 2 de março de 1964. A partir daquela data, tiveram início os trabalhos para a instalação desse estabelecimento de ensino na distante e inóspita cidade de Manaus, considerada por muitos militares como “local de castigo”. Nessa empreitada, destacou-se o Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, estagiário de Estado-Maior no Quartel-General (QG) do Núcleo de Divisão Aeroterrestre, que se voluntariou para liderar os pioneiros daquele que se tornaria em pouco tempo, um centro de referência em operações na selva em todo o mundo. Em 19 de setembro de 1966, o CIGS foi instalado, provisoriamente, no QG do Grupamento de Elementos de Fronteira (GEF), seu Grande Comando enquadrante, onde funciona hoje o Colégio Militar de Manaus. No dia 5 de outubro de 1966, foram inauguradas as instalações do Centro no antigo QG do GEF, na ilha de São Vicente, atualmente ocupada pelo 9º. Distrito Naval. Somente em outubro de 1967, o CIGS mudou-se para o seu atual aquartelamento, localizado no bairro São Jorge, na zona oeste da capital amazonense.

Existem outras Unidades da Federação sob jurisdição ao CMA:

Rondônia – Em Porto Velho: Comando da 17ª. Brigada Infantaria; Hospital de Guarnição de Porto Velho; 17ª. Base Logística; 5º. Batalhão de Engenharia de Construção; 17ª. Companhia de Infantaria. Em Guajará Mirim – Comando de Fronteira Rondônia e; 6º. Batalhão de Selva. Em Costa Marques – 1º. Pelotão Especial de Fronteira Forte Príncipe da Beira.

Acre – Em Rio Branco: Comando de Fronteira Acre; 4º. Batalhão de Infantaria de Selva e 7º. Batalhão de Engenharia de Construção. Em Cruzeiro do Sul – Comando de Fronteira do Juruá e; 61º. Batalhão de Infantaria de Selva.

Existem outras unidades militares, certamente deixarei de citar algumas.

Fonte: Ministério do Exército; GOOGLE, WIKIPÉDIA.

Agradecimentos Especiais aos irmãos Mário Brayner, Alysson Dias Lobo, Jayme Chacon Junior e Francisco Vasconcelos.

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