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MAIS AMAZÔNIA, MENOS BRASÍLIA

by Gilmar Couto

Fabiano Affonso: Engenheiro Agrônomo; Pós-Graduado em Comunicação e Metodologia Rural e Macroeconomia; Especialista em Política e Estratégia.

As dificuldades ocorridas com o decorrer da pandemia, sobressaltam uma problemática da realidade da vida dos Amazonenses interioranos.

No que retrata esta realidade, nosso Vice-Presidente General Mourão acumulou conhecimentos notórios no decorrer de sua vida, tendo conhecimento da logística e realidade que vivem os Amazonenses.

Um ato nobre como a Bolsa Federal no valor de R$ 600,00 perde seu símbolo e ajuda quando não alcança a pobreza mais extrema deste Estado, tendo em vista que dos 61 municípios Amazônidas, apenas 9 possuem agências da Caixa Econômica e 10 com a capital Amazonense.

Diante de toda as dificuldades encontradas no dia-a-dia, em período de pandemia, utiliza-se de lotéricas que não são entidades financeiras, uma vez que são empreendimentos particulares, fazendo com que o cidadão assuma a responsabilidade do Governo Federal.

Não podemos deixar de levantar um grande erro no que diz respeito ao tratamento da covid-19 quanto a realidades opostas: O que funciona no interior de São Paulo, dificilmente funcionará em interiores do Estado do Amazonas.

O Ministro da Saúde impôs igualdade, ressaltando mais ainda a diferença entre os interioranos já citados, fazendo com que se torne uma ajuda mais parecido com uma CATÁSTROFE.

A realidade da pandemia nesta região do Norte do país, em municípios como Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira que não possuem leitos de UTI, apenas Unidade de Cuidados Intermediários (e só tem as duas exceções por serem sede de Brigadas de Infantaria de Selva, onde a “mão amiga” age com os seus dois Hospitais de Guarnições) e são lugares com dificuldade de acesso que só um conhecedor do Estado pode intercorrer e agir por lugares como estes citados.

Composto de 61 municípios mais a Capital, a realidade é dura e cruel. Os outros municípios sem atendimento médico que o SUS preconiza, a carência de UTIs é uma realidade do nosso dia a dia há 520 anos.

Indo além e ainda mais grave em Manaus o equipamento imprescindível para o diagnóstico precoce da COVID – 19, o *TOMOGRAFO* só existe no sistema público em Manaus e em Parintins apenas um em uma Clínica Particular sendo a exceção.

Com a nomeação do General Eduardo Pazzuello como Secretário Executivo do Ministro da Saúde, sendo ele conhecedor da realidade Amazônida, mostrando em seu primeiro pronunciamento as realidades continentais do Brasil, deixando evidente que a metodologia aplicada no Sul, não serve para o Norte do país.

O Conselho da Amazônia, com a intercorrência do Vice-Presidente General Mourão só tem a ganhar, com 14 Ministérios com assento e que estes venham a se transformar em investimentos em infraestrutura tão necessária no nosso Estado.

O Brasil sempre esteve de costas para o povo Amazonense, fazendo com que este povo erguesse a cabeça e cuidasse do seu patrimônio cultural e a conservação da Amazônia depende da infraestrutura que poderia ter ajuda do Governo Federal, sendo o Conselho da Amazônia muito bem-vindo para essa ajuda.

General Mourão para a conservação da nossa floresta Amazônica a saúde dos Amazônicas foi relegada nos últimos 520 anos, faça justiça ao nosso Hino:

“Nas paragens da história o passado

É de guerras, pesar e alegria

É vitória pousando suas asas

Sobre o verde da paz que nos guia

Assim foi que nos tempos escuros

Da conquista apoiada ao canhão

Nossos povos plantaram seu berço

Homens livres na planta do chão

Amazonas de bravos que doam

Sem orgulho, nem falsa nobreza

Aos que sonham, teu canto de lenda

Aos que lutam, mais vida e riqueza!”

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